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Vieil homme (2020) Pintura por Maryse Coin (Ryse Kaïa)
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Obras de arte originais (One Of A Kind)
Pintura,
Acrílico
em Tela
- Dimensões Altura 45,7in, Largura 31,9in
- Condição da obra de arte A arte está em perfeito estado
- Moldura Esta obra de arte não está emoldurada
- Categorias Pinturas menos de US$ 5.000 Expressionismo Retrato
Une idée de toile me submerge, je la laisse, pendant des jours, mijoter en moi et déteindre ses racines, et une fois prête je passe à la création, une sorte d’induction, accompagnée de mon intervention, jusqu'à la réalisation de l’œuvre.
Pendant la gestation de la toile, chaque « tranche » du processus de réalisation est un arbitrage entre couleurs, forme, orientation, surface et volume, que les mouvements de ma sensibilité inspirent et que le pinceau arrange et tranche.
L’œuvre se bâtit donc par étapes successives, nombreuses, plus ou moins fastidieuses, plus ou moins lentes, mixant du même coup spontanéité, exigence, et alerte des sens.
D ’incessants retours sont plus ou moins nécessaires, dans l’intention d’enrichir l’œuvre, de la perfectionner.
La toile est pour moi ce labyrinthe au sein duquel je m’explore, je me révèle et j’adhère à moi-même. Tout art n’est-il pas l’expression de ce qui se trame en nous, que seule la pratique artistique fait jaillir ?
Cesser de peindre ? Autant mourir de suite.
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Ma peinture est une interprétation de la tragédie de l’existence.
C’est une interprétation plastique qui donne force aux passions de mes créatures habitées par la peur, la jalousie, la cruauté, la folie, l’entêtement, la détresse, la colère, voire une intense violence intérieure.
Cela invite le spectateur à mobiliser un large éventail d’émotions pour déchiffrer des secrets sous-jacents que seule une sensibilité aiguisée permet.
Mon travail artistique est dans un sens, amplificateur de ce qui se trame dans la tête d’hommes et de femmes ayant un vécu, une souffrance indélébile cachée à la perception d’un œil inattentif, indifférent. L’attention soutenue est pour moi une nécessité incontournable.
Munie de mes pinceaux-scalpels tranchants, pour réaliser « une chirurgie psychique » des personnages, tentant par là de révéler les divers aspects de leurs fonds, de leurs vécus.
Maryse Coin é uma pintora francesa contemporânea, nascida em 1957 em Niort. Embora inicialmente tenha seguido outros caminhos, foi só aos 30 anos que Coin descobriu a sua paixão pela pintura. Autodidata, iniciou sua jornada artística estudando e emulando as técnicas dos grandes mestres.
Inspirados pelas suas viagens a Marrocos, os primeiros trabalhos de Coin consistiam principalmente em retratos e cenas da vida, capturando a essência das suas experiências em detalhes vívidos. Porém, em 2003, passou por um período transformador, produzindo cerca de quarenta pinturas abstratas caracterizadas por um estilo espontâneo e gestual e pelo uso dominante do vermelho. Para Coin, esta fase representou uma fonte de liberdade, terapia e exploração criativa.
Com o passar dos anos, a evolução artística de Coin conduziu-a a um novo domínio de expressão, marcado por um afastamento da arte figurativa académica em direcção a retratos mais sugestivos e abstractos. Abraçando a criação pura, Coin desenvolveu um estilo altamente pessoal que se alinha ao movimento expressionista, transmitindo emoção crua e profundidade através de suas composições. Reconhecida por seu impacto substancial no cenário artístico, Coin tornou-se membro da estimada Fundação Taylor em 2021.
- Nacionalidade: FRANÇA
- Data de nascimento : 1957
- Domínios artísticos: Obras de artistas profissionais,
- Grupos: Artista profissional Artistas Franceses Contemporâneos