Cecília Melo E Castro
Galeria 1 - Poema: NO MAR SERENO ACORDEI
Galeria Poética onde se cruzam Imagens e Poemas, numa relação Intersemiótica
- Dedico esta Galeria:
À memória de meus pais
América e António Ayres
que me ensinaram a alegria de viver!
Aos meus Verdadeiros Amigos
com quem tudo partilhei!
Espaços IMAGÉTICOS
Na ilusão de tudo ser!
Cecília (Ayres de) Melo e Castro
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Poema:
NO MAR SERENO ACORDEI
Não vale a pena a concha no mar
não vale a pena o corpo transbordar
não vale a pena a terra não ser
não vale a pena a maré encher
não vale a pena tu e eu nas dunas
não vale a pena observar as gaivotas
não vale a pena o pôr do sol
mas vale a pena tudo
quando a paixão nos invade
vale a pena a maré no mar
vale a pena o pôr do sol
vale a pena as gaivotas nas dunas
vale a pena o corpo se estender
vale a pena a terra pisar
para tu e eu pegarmos
na concha ao anoitecer
ouvir os murmúrios
de mares misteriosos
naquele momento sereno
do meu acordar.
Cecília Melo e Castro
