Autodidata.
"Assim aprendi minha Arte, me explicando, criando perguntas, adotando e recolocando linguagens."
"Sempre usando a imagem como sintaxe, um vocabulário sempre em transformação."
"Uma metáfora incompleta do mundo."
Trabalha desde 1970 em diversas mídias: Desenho, Pintura, Gravura, Escultura. Arte para projetos arquitetônicos.
Tem obras no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina, e IPHAN (Museu Victor Meirelles).
Reside em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
Creio que é função da arte iluminar a vida.
Espero que estas obras possam deixar algo
que amplie nossa visão de mundo,
como um depoimento sobre a realidade que nos cerca.
Uma marca em uma superfície gera uma tensão no espaço,
que pede uma resposta e assim engendra outra marca
como passos vão formando um caminho.
Vai assim se construindo uma estrutura,
uma trama complexa,
que tendo se desvinculado de sua origem,
adquire vida própria.
Uma imagem autônoma,
cujo sentido mais que o significado,
é a sua própria aparência.
Procuro não me deixar seduzir pela técnica, pelo efeito.
Fujo do “enfeite” usando os recursos
com uma certa contenção que lhes valoriza
e remete a uma “autonomia do olhar”.
Pedro Pires
