Cecília Melo E Castro
Ao pesquisar fontes de expressão plástica e visualidades de experimentação espaço-temporal que pudessem servir de enquadramento histórico e cultural à minha investigação sobre a aplicação das novas tecnologias na Arte, verifiquei que, desde Mallarmé se explora e desenvolve uma estética de Arte Experimental, que genericamente se pode considerar uma tendência para a reestruturação sistemática dos métodos e razões da criação artística integrada, no tempo tecnológico e no espaço vivencial em que nos encontramos.
É assim que se pode dizer que toda a Arte nasceu e nasce sempre experimental, só deixando de o ser, quando cessam as suas motivações existenciais.
Pesquisei documentos que posso considerar fundamentais para uma nova concepção de história da Arte, abrindo caminho à valoração electiva de determinados períodos e correntes de autores, como percursores ou mestres de actuais tendências e experiências criadoras.
Para além de Mallarmé (1897), James Joyce, Ezra Pound, Maiakovski, Cummings, refiro igualmente os ideogramas e as caligrafias chinesa e japonesa.
Ver, ouvir, tocar, experimentar, mesmo através de extensões cibernéticas actuais, são os meios reais de o homem comunicar com o mundo e o universo (“Telessensibilidade” – Derrick de Kerkhove)
Nas culturas árabe e chinesa, negra e japonesa, europeia e indiana, encontramos exemplos de valoração visual através de pictogramas, ideogramas, grafismos criadores e revalorização dos alfabetos e do acto da escrita.
Na música de Vanguarda pesquisei Stockhausen, Boulez, mas também Jorge Peixinho, Villa-Lobos, John Cage, Philip Glass, descobrindo relações estruturais de base com os autores anteriormente citados e pesquisados, da Escrita e da Arte Experimental.
Pude ainda na pesquisa, confirmar o Vanguardismo de Dada e da Bauhaus, das experiências gráficas do Futurismo, da Literatura Táctil e o desenvolvimento das Sinestesias em Rimbaud.
De um modo geral, o sentimento espacial, manifesta-se como denominador comum de todas as formas actuais de Arte.
Neste sentido e, para que coerente, impunha-se que, a minha investigação pudesse vir a abrir caminhos para uma nova forma de comunicar, utilizando novos meios de expressão e suportes de comunicação (à época – início dos anos 80 – ainda tão limitados, mas que faziam antever no entanto, que algo estava a mudar no conceito de obra de Arte).
Os novos meios tecnológicos, permitiram-me uma exploração formal e cromática verdadeiramente enriquecedora e, a viagem é já histórica; mais de 20 anos passados (desde a minha 1ª exposição pública), continuo a verificar que as decisões então tomadas, quanto ao uso criativo dos suportes e exploração da especificidade dos meios utilizados, são bons exemplos de aplicação das experiências espaço-tempo-visuais, a que a minha pesquisa me transportou.
Espero desta forma estético-visual, contribuir igualmente para um apuramento dos sentidos, tanto quanto as Sinestesias hoje e a Inteligência Emocional, nos prop...
Descubra obras de arte contemporâneas de Cecília Melo E Castro, procure obras de arte recentes e compre on-line. Categorias: artistas portugueses contemporâneos. Domínios artísticos: Artes digitais. Tipo de conta: Artista , usuário desde 2008 (País de origem Portugal). Compre as últimas obras de Cecília Melo E Castro no ArtMajeur: Cecília Melo E Castro: Descubra impressionantes obras do artista contemporâneo. Navegue obras de arte, comprar obras originais ou impressões de luxo.
Classificação do artista, Biografia, Estúdio do artista:
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Ver tudo(Poemas de Cecília Melo e Castro numa relação Intersemiótica com as suas Obras de Infoarte - Imagens - Títulos - Conteúdos - Poemas)
INFOARTE - Galeria 2 • 100 obras
Ver tudoINFOARTE - Galeria 1 • 100 obras
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Biografia
Ao pesquisar fontes de expressão plástica e visualidades de experimentação espaço-temporal que pudessem servir de enquadramento histórico e cultural à minha investigação sobre a aplicação das novas tecnologias na Arte, verifiquei que, desde Mallarmé se explora e desenvolve uma estética de Arte Experimental, que genericamente se pode considerar uma tendência para a reestruturação sistemática dos métodos e razões da criação artística integrada, no tempo tecnológico e no espaço vivencial em que nos encontramos.
É assim que se pode dizer que toda a Arte nasceu e nasce sempre experimental, só deixando de o ser, quando cessam as suas motivações existenciais.
Pesquisei documentos que posso considerar fundamentais para uma nova concepção de história da Arte, abrindo caminho à valoração electiva de determinados períodos e correntes de autores, como percursores ou mestres de actuais tendências e experiências criadoras.
Para além de Mallarmé (1897), James Joyce, Ezra Pound, Maiakovski, Cummings, refiro igualmente os ideogramas e as caligrafias chinesa e japonesa.
Ver, ouvir, tocar, experimentar, mesmo através de extensões cibernéticas actuais, são os meios reais de o homem comunicar com o mundo e o universo (“Telessensibilidade” – Derrick de Kerkhove)
Nas culturas árabe e chinesa, negra e japonesa, europeia e indiana, encontramos exemplos de valoração visual através de pictogramas, ideogramas, grafismos criadores e revalorização dos alfabetos e do acto da escrita.
Na música de Vanguarda pesquisei Stockhausen, Boulez, mas também Jorge Peixinho, Villa-Lobos, John Cage, Philip Glass, descobrindo relações estruturais de base com os autores anteriormente citados e pesquisados, da Escrita e da Arte Experimental.
Pude ainda na pesquisa, confirmar o Vanguardismo de Dada e da Bauhaus, das experiências gráficas do Futurismo, da Literatura Táctil e o desenvolvimento das Sinestesias em Rimbaud.
De um modo geral, o sentimento espacial, manifesta-se como denominador comum de todas as formas actuais de Arte.
Neste sentido e, para que coerente, impunha-se que, a minha investigação pudesse vir a abrir caminhos para uma nova forma de comunicar, utilizando novos meios de expressão e suportes de comunicação (à época – início dos anos 80 – ainda tão limitados, mas que faziam antever no entanto, que algo estava a mudar no conceito de obra de Arte).
Os novos meios tecnológicos, permitiram-me uma exploração formal e cromática verdadeiramente enriquecedora e, a viagem é já histórica; mais de 20 anos passados (desde a minha 1ª exposição pública), continuo a verificar que as decisões então tomadas, quanto ao uso criativo dos suportes e exploração da especificidade dos meios utilizados, são bons exemplos de aplicação das experiências espaço-tempo-visuais, a que a minha pesquisa me transportou.
Espero desta forma estético-visual, contribuir igualmente para um apuramento dos sentidos, tanto quanto as Sinestesias hoje e a Inteligência Emocional, nos prop...
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Nacionalidade:
PORTUGAL
- Data de nascimento : 1941
- Domínios artísticos:
- Grupos: Artistas Portugueses Contemporâneos

Eventos artísticos atuais e futuros
Influências
Treinamento
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Últimas Notícias
Todas as últimas notícias do artista contemporâneo Cecília Melo E Castro
ARTMAJEUR AWARD
ACABEI DE RECEBER
ARTMAJEUR GOLD AWARD - 2014
http://www.artmajeur.com/pt/art-awards/download/2014/174427.pdf
OBRIGADA
Cecilia melo e Castro
Comunicado de imprensa
Lançamento do Livro "O SILÊNCIO DOS MEUS SONS" - 29 de Novembro - Livraria Bulhosa - C.Ourique (Lisboa) - 18.30h
BULHOSA LIVRARIA
livro de poesia
Comunicado de imprensa
Exposição Colectiva para a Liga Portuguesa contra a Sida
ainda não confirmado
Exposição colectiva de solidariedade social a favor da Liga Portuguesa contra a Sida.
Galeria 1 - Poema: NO CAOS SE ENCONTRA A ORDEM
No Caos se encontra a Ordem
São épocas, estações, famas,
audácias, ilusões.
tudo se mescla em carmim.
coral aspirando azul
transgredindo todos os códigos
com forte ser e saber
apagando as marcas do que foi.
Amanhã os cavalos serão aves
com longas asas de marfim,
as aves serão peixes, as escamas algas.
mundo sub-aquático abrindo em surpresas
conchas de mil suspiros.
Deixem os homens sentirem-se poderosos
para se destruírem de novo.
Cecília Melo e Castro

Em Execução
Ainda em execução
Galeria 1 - Poema: NO MAR SERENO ACORDEI
Galeria Poética onde se cruzam Imagens e Poemas, numa relação Intersemiótica
- Dedico esta Galeria:
À memória de meus pais
América e António Ayres
que me ensinaram a alegria de viver!
Aos meus Verdadeiros Amigos
com quem tudo partilhei!
Espaços IMAGÉTICOS
Na ilusão de tudo ser!
Cecília (Ayres de) Melo e Castro
....................................................................................................
Poema:
NO MAR SERENO ACORDEI
Não vale a pena a concha no mar
não vale a pena o corpo transbordar
não vale a pena a terra não ser
não vale a pena a maré encher
não vale a pena tu e eu nas dunas
não vale a pena observar as gaivotas
não vale a pena o pôr do sol
mas vale a pena tudo
quando a paixão nos invade
vale a pena a maré no mar
vale a pena o pôr do sol
vale a pena as gaivotas nas dunas
vale a pena o corpo se estender
vale a pena a terra pisar
para tu e eu pegarmos
na concha ao anoitecer
ouvir os murmúrios
de mares misteriosos
naquele momento sereno
do meu acordar.
Cecília Melo e Castro

Galeria 1 - Poema: MÃE - MAR - CORPO - MATRIZ
MÃE / MAR / CORPO / MATRIZ
Com ursos e lobos dancei os sonhos
com terra e mar imaginei os abrigos
com ternura e afectos memorizei contos
com sensações saltei nas tempestades
Os Druidas ofereceram-me medronhos
com eles entrei na folhagem dos arquétipos
sentei-me nos braços da imortalidade
rodando expectante nos círculos concêntricos
Com mares e marés seduzi o tempo
numa paisagem de rosáceas sem fim
acariciei a harmonia do movimento
na emoção absoluta de ti.
Para a minha mãe – América Ayres –
que me ensinou a alegria de viver e a
capacidade de sorrir sempre!
Cecília (Ayres de) Melo e Castro

Galeria 1-Poema: QUANDO A MONTANHA SE ABRE
QUANDO A MONTANHA SE ABRE
Passeiam-se os pensamentos
crescem os espaços como os passos
abrem-se sulcos nas ideias
asfixiam-se as tempestades
formadas pelas vozes das sensações
quando a montanha se abre e os cavalos correm em liberdade,
há uma flor que fica na expectativa de estar exalando o aroma
que os fará recordar o ar que respiram em êxtase e exaltação.
Então talvez a paz envolva a planície e todos seremos
metamorfoses dos que nunca verdadeiramente se extinguiram
e passaremos a compreender o segredo daquela montanha
que será o chão seguro para a misteriosa transformação.
Amanhã os cavalos serão Aves com longas asas de marfim!
Cecília Melo e Castro

Galeria 1 - Poema: O OLHAR EXCEDE O OLHAR OLHANDO
O OLHAR EXCEDE O OLHAR OLHANDO
Se te amo porque te amo
Se te dou porque te dou
Se te quero porque te quero
Se te vejo, cega sou
Se amo porque te amo
Se dou porque te dou
Se quero porque te quero
Cega não sou, porque te vejo.
CECÍLIA MELO E CASTRO

Proposta ao Prémio UNESCO para Artes Electrónicas
3º. Internacional
2º. Nacional

Poema de ANTÓNIO RAMOS ROSA
O Poeta ANTÓNIO RAMOS ROSA, presente na inauguração de uma das minhas Exposições e inspirando-se nas obras ali expostas, escreveu o seguinte poema que venho publicamente agradecendo desde então, pois considero um enorme privilégio ter "tocado" os seus sentidos, para além de ser uma grande admiradora da sua obra poética.
Publicado no Catálogo da Exposição de Cecília Melo e Castro "TRANS-FORMAÇÕES IMAGÉTICAS", no Palácio D. Manuel, Évora - 2000
A PINTURA DE CECÍLIA MELO E CASTRO
O som dos navios
com as luminosas proas.
As vibrações das pálpebras,
o lúcido clamor
das sílabas de areia
As palavras primeiras
que do mar ascendem
com torres de luz.
O vai-vém inicial
das folhas sob a aragem
Os cavalos de pedra
entre o vapor das águas
O deslumbrante líquen
do vento iluminado
O fulgor de mil rostos
no incêndio dos silêncios
As ondas das ondas
nas páginas do fogo
No mais branco delírio
os animais da cor
desprendem os cabelos
São as mais altas ervas
que os navios atravessam
entre o ser e o não ser.
Entre o negro e o negro
aves, arbustos, estrelas.
Quem gravou estas cores
gravou no centro os nomes,
abriu as portas da noite.
Autor: ANTÓNIO RAMOS ROSA
POETA E ENSAÍSTA - PORTUGAL

NO SOM E NO CENTRO CERTO DESPERTO
Imagem capa do Catálogo da Exposição com o Título "No Som e no Centro Certo Desperto" de Cecília Melo e Castro, que teve lugar no Teatro Municipal Mirita Casimiro - T.E.C. em 2007.

A ESCRITA DAS ESFERAS
Prémio da crítica para Artes Electrónicas no Festival de VideoArte de Verona, Itália

Instalação de Cecília Melo e Castro
Pormenor de uma Instalação de Cecília Melo e Castro na Exposição "ÀS VOLTAS COM AS VOLTAS DA EXPRESSÃO" no Museu da Água - Reservatório da Patriarcal em Lisboa, 2006.
Instalação Fractal em Tubos Modulares
Pormenor de uma Instalação na Gruta Fractal construida em homenagem a Benoît Maldelbrot, pelo Designer e Comissário da Exposição de Cecília Melo e Castro, Professor Doutor Diamantino Abreu, sobre ideia e pintura da própria Autora, no Museu da Água - Reservatório da Patriarcal em Lisboa, 2006.
Exposição "ÁS VOLTAS COM AS VOLTAS DA EXPRESSÃO"
Exposição no Teatro Municipal Mirita Casimiro (T.E.C.) - foto seleccionada
Autoria da foto: Carmo Sousa (Fotógrafa Profissional)
Foto seleccionada aquando da Exposição "No Som e no Centro Certo Desperto" de Cecília Melo e Castro no T.E.C. que acompanhou a peça MEDEIA protagonizada pela actriz ANNA PAULA, encenação de CARLOS AVILLEZ.
Anna Paula e Cecília Melo e Castro foram homenageadas por essa altura, pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais.
Galeria 1 - Poema: SAUDOSA SAUDADE DO MAR
Galeria 1 -
Poema:
Que ilusão tão iludida nos envolve
Que amor de amar nos desperta
Que saudade saudosa do mar
Se espraia em nossos corpos tão sólidos
Que vagas sacodem as areias
Que escorrem pelos seios até se dar
Que danos dados se encobrem
Nestas mãos vazias de códigos
Que só os beijos aquecem
Nesta esperançada esperança de amar
Seria um poema a dois
Seria um confundir de ilusões
Seria a força do amor
Seria a saudade do mar
Nesta ânsia tão ansiada
Neste sentir tão sentido
Será o monólogo dorido
De um só beijo ferido
Por esta esperança cansada de esperar
Por esta saudosa saudade de amar
Cecília Melo e Castro

PRÉMIO: SILVER ARTMAJEUR ART AWARD
Prémio atribuido em 2 de Agosto de 2009

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